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Este microbook é uma resenha crítica da obra: Zero to One: Notes on Startups, or How to Build the Future
Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.
ISBN: B00O7ZN5KQ
Editora: Objetiva
Peter Thiel fundou o PayPal e foi um dos primeiros a investir no Facebook, tornando-se um dos bilionários mais influentes do Vale do Silício. Sua linha de pensamento única para avaliar novos negócios irá lhe mostrar uma nova perspectiva sobre como montar uma startup e ser bem sucedido. Este resumo vai permitir a você conhecer a filosofia e os conselhos de Peter Thiel, que foram documentados por um de seus alunos (Blake Masters) numa cadeira da faculdade de Stanford. Thiel é hoje um dos investidores mais importantes do mundo. Este resumo vai lhe mostrar que, em uma startup, ir de “0 a 1” é mais importante que ir “de 1 a n”.
Para muitas pessoas, o progresso que teremos futuro é um assunto interessante para se pensar. E para Thiel, o progresso pode ser dividido entre progresso horizontal e progresso vertical. Progresso horizontal vem de expandir ideias e inovações existentes e melhorar estes conceitos gradualmente. A globalização é um exemplo de progresso horizontal, pois ajuda a distribuir tecnologias já existentes a cada vez mais pessoas ao redor do mundo. Já o progresso vertical, no entanto, vem de criar algo que não existia antes, como uma nova tecnologia ou método extremamente mais eficiente para se fazer algo. O progresso horizontal é “ir de 1 a n” enquanto que progresso vertical é “ir de 0 a 1”. Um exemplo de progresso horizontal seria a produção em massa de Tablets e a distribuição deles para países em desenvolvimento; um exemplo de progresso vertical seria o lançamento do primeiro iPhone, que ocasionou a revolução dos smartphones. Como você pode imaginar, o progresso vertical é difícil de prever, porque você tem que imaginar algo que ainda não existe. Se você almeja imaginar o que o futuro nos reserva, deve ser capaz de ver o presente de forma crítica. Thiel valoriza as visões "contrárias" e diferentes do mainstream. Um exemplo interessante é uma das perguntas que ele faz ao recrutar candidatos para suas empresas. Ele questiona: "De qual crença popular você discorda? Porque?" Segundo Thiel, somente pessoas que fogem das convenções estabelecidas serão capazes de afetar o futuro e ir de zero a um.
Existem muitas opções e variáveis e, de certa forma, é inútil você tentar se preparar para o futuro. O importante é ter foco para se preparar para criar o futuro que mais lhe convém. Você precisa ser uma pessoa ativa na criação do seu futuro para poder realmente ser senhor do seu destino. O foco é crucial. Em seu curso em Stanford, Thiel reforça que muitas vezes os alunos se matriculam em uma infinidade de atividades extracurriculares diversificadas para se formarem com um curriculum amplo e afirma que esta não é a melhor abordagem. Para Thiel, a abordagem correta é concentrar toda a sua energia em dominar apenas um assunto, para que o aluno possa ser o melhor em pelo menos uma coisa. O esforço focado é necessário para o sucesso. Oque levou mestres como Steve Jobs e o próprio Thiel a fundar várias empresas bem sucedidas é, na verdade, o poder deste foco em ser realmente bom em um conjunto limitado de coisas.
As pessoas tendem a associar monopólios a um ambiente de negócios aterrorizante, com empresas trabalhando para destruir umas às outras, uma visão errônea, segundo Thiel. A concorrência parece ser um estímulo econômico necessário, pois as empresas tentam melhorar seus produtos constantemente em relação às demais. No entanto, os monopólios é que são os verdadeiros criadores de inovação. Em um monopólio, não significa necessariamente que você está sendo injusto com a concorrência e sim apenas fazendo algo muito melhor do que outros, que por sua vez não conseguem sobreviver. Criar algo novo que nenhuma outra empresa seja capaz de copiar é essencial para se construir um monopólio. O Google nada mais é que um monopólio no setor de buscas na internet, não tendo enfrentado praticamente nenhuma concorrência. Isso pode parecer injusto para outras empresas que gostariam de competir no negócio de buscadores, mas certamente é bom para os usuários do buscador do Google. Ele simplesmente está anos a frente de todos os seus competidores.
Além do mais, os monopólios são bons para a sociedade pois impulsionam o progresso: eles encorajam outras empresas a criarem melhores soluções para expulsar a empresa dominante atual. Por exemplo, se uma empresa quer competir no mercado de buscas hoje, precisa inventar um mecanismo de busca muito melhor do que Google. E, se isso acontecer, os beneficiados serão os usuários de internet. Para Thiel, ter um monopólio é uma condição para a execução de um negócio altamente lucrativo, pois permite que a empresa possa definir seus próprios preços e assim ter altos lucros. Se o produto não é melhor do que o de seus concorrentes, os preços serão claramente menores para atrair clientes e competir num mercado pouco diferenciado, o que corrói as margens de lucro. O melhor exemplo, segundo Thiel é a indústria de aviação comercial, onde os preços das passagens são tão baixos que as empresas aéreas geram apenas alguns centavos de dólar de lucro em cada trecho viajado por um passageiro. O Google, como bom monopólio, mantém mais de 25% das suas receitas como lucros e foi capaz de, sozinho, gerar bilhões em lucros nos últimos anos, mais do que toda a indústria de aviação comercial.
Para Peter, atualmente, o mundo ainda tem muitos segredos importantes que a maioria das pessoas ainda não conhece ou concorda. Isso torna mais difícil que eles sejam descobertos, pois muitas vezes as pessoas acabam se mantendo alinhadas com o pensamento do status quo e deixando de lado a visão contrária que leva à inovação. Muitas vezes, os segredos são tão profundamente enraizados na sociedade, que podem demorar anos para serem descobertos. Em tecnologia, o segredo é desenvolver um software/produto melhor do que seus concorrentes, porque isso torna sua posição como líder de mercado defensável. Uma startup, para ser bem sucedida, precisa perseguir este tipo de segredo. Caso contrário, ela será apenas um fornecedor de progresso horizontal, indo de 1 a n e oferecendo produtos convencionais em um mercado competitivo e de baixas margens de lucro.
Um ponto importante para a criação de um monopólio com uma startup é que pode levar anos para que ela se torne lucrativa em um mercado inexplorado. Mesmo se a empresa não tiver lucros inicialmente, ela ainda pode ter valor, porque o valor é determinado pelos lucros futuros do negócio. Ao contrário da sabedoria popular, ausência de lucros não é, necessariamente, algo ruim. A empresa de Thiel, o PayPal, é uma ilustração desse cenário: em 2001, quando não gerava quaisquer lucros, Thiel projetou o faturamento da empresa para os próximos anos e descobriu que a maior do valor do Paypal vinha de lucros que eram esperados uma década depois. O importante em uma startup é começar pequeno e expandir aos poucos em um esforço focado. Assim como na carreira ou nos estudos, não é preciso ter um curriculum diverso e sim ser muito superior em um conjunto limitado de coisas. Ser o melhor no seu negócio é crucial para dominar o mercado. A expansão deve vir apenas depois de dominar um segmento específico com anos de vantagem com relação aos concorrentes. Jeff Bezos, fundador da Amazon, tinha o objetivo de se tornar a maior varejista online do mundo, mas começou focado, vendendo apenas livros pela internet. Só depois de a Amazon ter conquistado este mercado, é que expandiu para outras categorias, como CDs e DVDs, até chegar a posição de monopolista em todas as principais categorias de ecommerce. Hoje, ecommerce é sinônimo de Amazon e a empresa demorou mais de 15 anos para se consolidar nesta posição. Esteja preparado para investir bons anos da sua vida na sua startup.
A principal peça para uma startup ser bem sucedida são as pessoas que a compõem, afinal, as empresas são tão pequenas que o papel individual de cada um dos poucos colaboradores tem efeitos exponenciais. Por isso, é importante, além dos conhecimentos técnicos, os relacionamentos entre os fundadores e funcionários iniciais. Antes de investir em uma empresa, Thiel não só analisa as habilidades das pessoas envolvidas, mas também as conexões pessoais entre elas. Segundo ele, laços pessoais fracos podem fazer mal a uma equipe. Antes de co-fundar o PayPal com Lucas Nosek, Thiel tinha investido em uma empresa que Nosek tinha começado com um quase desconhecido e as diferenças pessoais entre os sócios levaram a empresa a desaparecer, juntamente com o investimento de Peter. Além disso, é essencial garantir que os interesses dos sócios da empresa sejam equilibrados. Investidores e sócios podem ter interesses diferentes, mas a empresa não pode sofrer com desalinhamentos graves. Por exemplo, os fundadores da empresa podem querer desenvolver seus produtos com maestria, na velocidade correta, enquanto os investidores podem buscar lucratividade rápida. Embora essas prioridades individuais não sejam necessariamente contraditórias, elas às vezes podem causar conflitos, por isso é fundamental definir como abordar estas diferenças desde o início e a chave disso é a criação de uma cultura forte, visando ter uma visão clara e um jeito compartilhado de trabalhar em equipe. Um conjunto de valores e hábitos claros e compartilhados é um dos fatores determinantes de sucesso em startups. Um bom exemplo de uma cultura forte pode ser visto no Paypal, onde a equipe estava tão próxima que muitos dos membros da equipe original se reuniram para montar várias startups juntos no futuro e criaram o que o veio a ser conhecido como a "Paypal Mafia", de onde surgiram empresas como o Linkedin e o Youtube, entre outras.
Em geral, tecnólogos e engenheiros preferem se concentrar no desenvolvimento de produtos, mas produtos inovadores são inúteis, a menos que seja criado um mercado para consumí-los. Não existem produtos que as pessoas vão comprar se não há alguém para vendê-los. Para vender um produto de forma eficaz, distribuição é a palavra chave. Isso inclui não só os seus canais de vendas, mas também o esforço e organização para vender seus produtos. Para alavancar e ter uma distribuição eficaz, é necessário considerar o potencial de cada cliente antes de medir o esforço necessário para realizar a venda. Na empresa de análise de dados Palantir, também fundada por Thiel, cada contrato se converte em dezenas de milhões de dólares, geralmente com clientes como grandes empresas e até mesmo o governo dos Estados Unidos e o FBI. Neste caso, diferente do Paypal, o CEO faz a venda pessoalmente, porque os clientes que gastam milhões esperam envolvimento pessoal dos executivos da empresa. Se os contratos não trazem milhões, mas centenas de milhares de dólares cada, não seria um uso eficiente do tempo para um CEO, mas ainda assim é necessário uma equipe de vendas sólida para representar sua empresa. Se você está montando uma startup, pense desde o dia 1 sobre como montar um time de vendas eficaz e como colocar seu produto na frente do usuário final, sempre.
Fundadores geralmente não são pessoas comuns ou fáceis de lidar, pelas sua visões contrárias ao estabelecido no mundo. Eles geralmente tendem a ser pessoas excêntricas, em especial nos grandes casos de sucesso. Dentre os fundadores do Paypal, quase todos os membros são um pouco excêntricos e muitos deles, quando crianças, tinham hobbies bastante incomuns, como por exemplo, construir BOMBAS! Isso é importante pois os fundadores de empresas tem responsabilidades muito grandes na criação de uma cultura e uma visão para uma startup e essa visão é até mesmo mais importante que as melhores práticas de gestão.
Um exemplo que ilustra bem isso e é citado por Thiel é a volta de Steve Jobs para a Apple, 10 anos depois de ser expulso da empresa. Logo após sua volta, ele já trouxe grandes marcos como o lançamento do iPod. O iPod foi um sucesso e a visão de Steve Jobs sobre um mundo onde a computação é móvel e pervasiva foi revelado quando a Apple lançou o iPhone e iPad, criando a família de "dispositivos pós-PC" da Apple. A visão de Jobs revolucionou a Apple (hoje a empresa mais valiosa do mundo), criou um monopólio cultural, afinal o iPhone estava a anos luz dos demais dispositivos do mercado, e revolucionou a vida de consumidores ao redor do mundo.
Uma startup pode sobreviver fazendo melhorias incrementais em produtos e serviços existentes, mas ela só será realmente gigante se conseguir ter uma visão contrária ao sistema preestabelecido e com isso criar um monopólio onde seu produto é tão superior ao dos concorrentes, que ela pode definir seus preços e ter altas margens de lucro.
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Peter Andreas Thiel é um empreendedor americano, capitalista de risco, filantropo, ativista político e autor. Ele foi classificado como o número 4 na Lista Midas Forbes de 2014, com um patrimônio líquido de US $ 2,2 bilhões e nº 246 no Forbes 400 em 2016, com um patrimônio líquido de US $ 2,7 bilhões. Thiel nasceu em Frankfurt e tem cidadania alemã. Ele se mudou com sua família para os Estados Unidos quando bebê e passou uma parte de sua educação na África antes de retornar aos Estados Unidos. Ele estudou filosofia na Universidade de Stanford, formando-se com um B.A. em 1989. Passou para a Faculdade de Direito de Stanford e recebeu seu J.D. em 1992. Após a formatura, ele trabalhou como funcionário judicial do juiz James Larry Edmondson e advogado de valores mobiliários para Sullivan & Cromwell. Ele então co-fundou a PayPal em 1999 e atuou como diretor executivo até sua venda ao eBay em 2002 por US$ 1,5 bilhão. Após a venda do PayPal, ele fundou a... (Leia mais)
Empreendedor, advogado, CrossFitter. Stanford e Stanford Law, co-fundou Judicata, anteriormente Fundo Box e Fundadores. Marido, pai. Objetivos Profissionais: encontrar o trabalho mais interessante possível e fazê-lo bem. Ob... (Leia mais)
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